sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Uma história sobre o
verdadeiro amor...


Um Professor se encontrou com
um grupo de jovens que falava
contra o casamento.


Argumentavam que o que mantém
um casal é o romantismo e que é preferível
acabar com a relação quando este se apaga,
em vez de se submeter à triste
monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião
mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados.
Numa manhã minha mãe descia as escadas
para preparar o café e sofreu um enfarte.



Meu pai correu até ela, levantou-a como
pôde e quase se arrastando a levou até
à caminhonete.

Dirigiu a toda velocidade até o hospital,
mas quando chegou, infelizmente
ela já estava morta.

Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada.



Quase não chorou.
Eu e meus irmãos tentamos, em vão,
quebrar a nostalgia recordando
momentos engraçados.

Na hora do sepultamento,
papai, já mais calmo,
passou a mão sobre o caixão e falou
com sentida emoção:





— Meus filhos, foram 55 bons anos...





Ninguém pode falar do amor verdadeiro
se não tem idéia do que é compartilhar
a vida com alguém por tanto tempo.




Fez uma pausa,
enxugou as lágrimas e continuou:




— Ela e eu estivemos juntos
em muitas crises.
Mudei de emprego,
renovamos toda a mobília
quando vendemos a casa e
mudamos de cidade.





Compartilhamos a alegria de ver
nossos filhos concluírem a faculdade,
choramos um ao lado do outro quando
entes queridos partiam.
Oramos juntos na sala de espera
de alguns hospitais,
nos apoiamos na hora da dor,
trocamos abraços em cada Natal,
e perdoamos nossos erros...






Filhos, agora ela se foi e estou contente.
E vocês sabem por que?

Porque ela se foi antes de mim e não teve
que viver a agonia e a dor de me enterrar,
de ficar só depois da minha partida.




Sou eu que vou passar por essa situação,
e agradeço a Deus por isso.

Eu a amo tanto que não gostaria
que sofresse assim...




Quando meu pai terminou de falar,
meus irmãos e eu estávamos com os rostos
cobertos de lágrimas.





Nós o abraçamos e ele nos consolava,
dizendo:



'Está tudo bem, meus filhos,
podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu:
Naquele dia entendi o que é
o verdadeiro amor.




Está muito além do romantismo,
e não tem muito a ver com o erotismo,
mas se vincula ao trabalho e ao cuidado
a que se professam duas pessoas
realmente comprometidas.





Quando o mestre terminou de falar,
os jovens universitários não
puderam argumentar.




Pois esse tipo de amor era algo
que não conheciam.



O verdadeiro amor se revela
nos pequenos gestos, dia-a-dia e
por todos os dias.




O verdadeiro amor não é egoísta,
não é presunçoso,
nem alimenta o desejo de posse
sobre a pessoa amada.




Quem caminha sozinho pode
até chegar mais rápido,
mas aquele que vai acompanhado
com certeza chegará mais longe...


Autor desconhecido

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