quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A HISTORIA DA ROSA

A HISTORIA DA ROSA


No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou
aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos
a alguém que não conhecêssemos ainda.




Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.
Olhei para trás e vi uma pequena senhora,
velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim.
Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.



Ela disse:


“Ei, bonitão. Meu nome é Rosa.
Eu tenho oitenta e sete anos de idade.
Posso te dar um abraço?”

Eu ri, e respondi entusiasticamente:

“É claro que pode!”, e ela me deu um gigantesco apertão.




Não resisti e perguntei-lhe:

“Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?”,
e ela respondeu brincalhona:


“Estou aqui para encontrar um marido rico, casar,
ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar”.

“Está brincando”, eu disse.

Eu estava curioso em saber o que a
havia motivado a entrar neste desafio
com a sua idade, e ela disse:


“Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário,
e agora estou tendo um!”




Após a aula nós caminhamos para o prédio
da união dos estudantes,
e dividimos um milk shake de chocolate.


Nos tornamos amigos instantaneamente.
Todos os dias nos próximos três meses nós
teríamos aula juntos e falaríamos sem parar.





Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela
“máquina do tempo” compartilhar
sua experiência e sabedoria comigo.



No decurso de um ano,
Rosa tornou-se um ícone
no campus universitário,
e fazia amigos facilmente,
onde quer que fosse.





Ela adorava vestir-se bem,
e revelava-se na atenção que
lhe davam os outros estudantes.


Ela estava curtindo a vida!




No fim do semestre nós convidamos
Rosa para falar no nosso banquete de futebol.


Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do podium.


Quando ela começou a ler a sua fala,
já preparada, deixou cair três,
das cinco folhas no chão.


Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse
simplesmente:


“Desculpem-me, eu estou tão nervosa!
Eu não conseguirei colocar meus papéis
em ordem de novo,
então deixem-me apenas falar
para vocês sobre aquilo que eu sei”.




Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:


“Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos;
nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar.



Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens,
felizes e conseguir o sucesso. Primeiro,
você precisa rir e encontrar humor em cada dia.


Segundo, você precisa ter um sonho.
Quando você perde seus sonhos, você morre.
Nós temos tantas pessoas caminhando por
aí que estão mortas e nem desconfiam!



Terceiro, há uma enorme diferença entre
envelhecer e crescer...



Se você tem dezenove anos de idade
e ficar deitado na cama por um ano inteiro,
sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.




Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano
e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos.



Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho.
Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida.



A idéia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos.
Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo
que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer.
As únicas pessoas que tem medo da morte são aquelas que tem remorsos”.





Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente “A Rosa”.
Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia
e vivê-la em nossa vida diária.
No fim do ano Rosa terminou o último ano da
faculdade que começara há tantos anos.




Uma semana depois da formatura,
Rosa morreu tranqüilamente em seu sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade
foram ao seu funeral,
em tributo à maravilhosa mulher
que ensinou, através de seu exemplo,
que nunca é tarde demais para
ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser,
se realmente desejar.




Lembre-se: Envelhecer é inevitável, mas crescer é opcional!

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