sábado, 4 de setembro de 2010

como se ama o silencio

como se ama o silencio,
a luz,
o aroma,
o orvalho numa flor,
no ceu a estrla,
no largo mar a sombra,
de uma vela,
que la na extrema do horiznte,
se assoma,
como se ama o clarao da branca lua,
da noite a mudez,
os sons da flauta,
as cançoes saudozissimas do nauta,
quando do mole vai e vem,
a nau flutua,
como se ama das aves o gemido,
da noite as sombras e do dia as cores,
um ceu com nuvens,
um jardim com flores, um canto quase em lagrimas sumindo;
como se ama o crepusculo da aurora,
a mansa variaçao
que o bosque ondeia,
o sussurro da fonte que surpeia,
uma imagem risonha e sedutora;
como se ama o calor,
e a luz querida,
a armonia, ofrescor,
os sons, os ceus,
silencios, e cores,
e a vida, os reis,
a patria e a virtude
e a Deus:
Assim eu te amo,
mais do que podem dizer te os labios meus,
Mais do que vale cantar a voz,
do trovador cansada,
o que é belo,o que é justo santo e grande amo em ti,
por tudo quanto sofro,
por tudo quanto ja sofri,
por tudo quanto ainda nos resta sofrer
por tudo q te amo.
desconhecido



em 04 09 10


as


15 hrs

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