quinta-feira, 18 de março de 2010

Como Se Escreve Amor?

Como Se Escreve Amor?

Quando Joey tinha somente cinco anos,

a professora do jardim de infância

pediu aos alunos que fizessem um desenho

de alguma coisa que eles amavam.

Joey desenhou a sua família.






Depois,

traçou um grande círculo com lápis

vermelho ao redor das figuras.






Desejando escrever uma palavra

acima do círculo,

ele saiu de sua mesinha

e foi até à mesa da professora e disse:

- Professora, como a gente escreve...?





Ela não o deixou concluir a pergunta.

Mandou-o voltar para o seu lugar

e não se atrever mais a interromper a aula.






Joey dobrou o papel e o guardou no bolso.

Quando retornou para sua casa, naquele dia,

ele se lembrou do desenho e o tirou do bolso.





Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha,

foi até sua mochila,

pegou um lápis e olhou para

o grande círculo vermelho.






Sua mãe estava preparando o jantar,

indo e vindo do fogão para a pia,

para a mesa.





Ele queria terminar o desenho antes

de mostrá-lo para ela e disse.

- Mamãe, como a gente escreve...?

- Menino, não dá para ver que

estou ocupada agora?




Vá brincar lá fora. E não bata a porta,

foi a resposta dela.






Ele dobrou o desenho e o guardou no bolso.

Naquela noite, ele tirou outra vez

o desenho do bolso.




Olhou para o grande

círculo vermelho,

foi até à cozinha e pegou o lápis.





Ele queria terminar o desenho antes

de mostrá-lo para seu pai.





Alisou bem as dobras e colocou

o desenho no chão da sala, perto

da poltrona reclinável do seu pai e disse .

- Papai, como a gente escreve...?






- Joey, estou lendo o jornal

e não quero ser interrompido.





Vá brincar lá fora.

E não bata a porta.





O garoto dobrou o desenho

e o guardou no bolso.






No dia seguinte,

quando sua mãe separava a roupa

para lavar, encontrou no bolso

da calça do filho enrolados num papel,

uma pedrinha, um pedaço de barbante

e duas bolinhas de gude.






Todos os tesouros que ele catara

enquanto brincava fora de casa.






Ela nem abriu o papel.

Atirou tudo no lixo.

Os anos passaram...






Quando Joey tinha 28 anos,

sua filha de cinco anos,

Annie fez um desenho.





Era o desenho de sua família.

O pai riu quando ela apontou

uma figura alta,

de forma indefinida e ela disse.






- Este aqui é você, papai! A garota também riu.

O pai olhou pra o grande círculo vermelho

feito por sua filha, ao redor das figuras

e lentamente começou a passar o dedo

sobre o círculo.






Annie desceu rapidamente do colo do pai

e avisou: eu volto logo!

E voltou. Com um lápis na mão.






Acomodou-se outra vez nos joelhos do pai,

posicionou a ponta do lápis

perto do topo do grande círculo vermelho

e perguntou:






- Papai, como a gente escreve amor?

Ele abraçou a filha, tomou a sua

mãozinha e a foi conduzindo,

devagar, ajudando-a a formar as letras,

enquanto dizia: amor, querida,

amor se escreve com as letras

T...E...M...P...O (TEMPO).






Conjugue o verbo amar todo o tempo.

Use o seu tempo para amar.

Crie um tempo extra para amar,

não esquecendo

que para os filhos, em especial,

o que importa é ter quem ouça e opine,

quem participe e vibre,

quem conheça e incentive.






Não espere seu filho ter que descobrir sozinho

como se soletra amor, família, afeição.

Por fim, lembre:




se você não tiver tempo para amar, crie.

Afinal, o ser humano é um poço de criatividade

e o tempo...




Bom, o tempo é uma questão de escolha.




Autor desconhecido



PUBLICADO 18 03 10 AS 22:23 HRS

Nenhum comentário:

Postar um comentário