terça-feira, 2 de março de 2010

Casamento

Casamento:


amor romântico não basta.


O amor romântico por si só não basta.
Mas o amor crístico
(não no sentido místico da palavra),
expresso em Jesus e na primeira
carta de Paulo aos Coríntios,
é bem mais robusto,



pois implica o respeito, paciência,
tolerância, compreensão, misericórdia,
esperança, cortesia, maturidade,
não é imediatista, mas possui aquele
" jogo de cintura"


com capacidade para negociar, dialogar,
sofrer o dano de algo para poder ganhar
algo melhor e superior,
que concede disposição e discernimento
para tomar a decisão de perder
a curto prazo para poder ganhar
a médio e longo prazo;


aquele tipo de amor que não é invejoso,
ciumento e nem egoísta,
um amor que não está predisposto
a suspeitar o mal, mas que concede
o benefício da dúvida.






Repare, então,
que este tipo de amor nunca está só,
pois sempre vem acompanhado
de todas estas virtudes mencionadas
pelo Apóstolo Paulo, pois é ele mesmo
a base de todas as demais virtudes.
Tal amor é que é poderoso para avivar
e sustentar a relação.




Mas de fato, o amor do tipo apenas
paixão e romance não é capaz de
"dar conta do recado".
Vivemos em dias difíceis
para o casamento.





Temos de muitas mudanças bruscas.
Creio que somos a geração que tem
experimentado o mais drástico período
de mudança em toda
a história da humanidade.





O Casamento e a família têm sofrido
muito os efeitos de tantas mudanças.
Tudo é ainda muito confuso.
Não significa que todas as mudanças
sejam de natureza má.



Por exemplo, acho muito bom ver
a mulher conquistando mais e mais
o seu espaço.




Mas mesmo algo bom como avanços
nas questões da igualdade dos direitos
e oportunidades para as mulheres
traz consigo elementos complicadores
e desafiantes para a já difícil
e confusa relação amorosa e familiar.




Os jovens estão se casando
cada vez mais tarde.
Para muitos a carreira profissional
vem em primeiro lugar.




Com a revolução sexual, os jovens
não precisam mais casar para terem
sexo e, até mesmo, filhos.
A família está ficando em segundo plano.
Já não há o mesmo interesse
pelo casamento.




E o próprio casamento vem perdendo
sua estabilidade.
A mentalidade utilitarista é a que está
em voga.




As pessoas chegam para
o casamento pensando
"o que é que eu levo do casamento?"
e não



"o que é que eu levo para o casamento?"
Individualismo, egoísmo e imediatismo
nunca estiveram tanto em alta.




Diante dos obstáculos a felicidade
pessoal, nenhum sacrifício é feito
em favor da felicidade coletiva,
o que acabaria até trazendo dividendos
futuros para a própria
felicidade pessoal.





Bem, o quadro não é nada animador,
mas há esperança sim.
Ainda existem pessoas legais!
Existem pessoas que estão em busca
de uma relação duradoura.





Creio até mesmo que Deus tem
alguém especial para cada um de nós.
Uma espécie de" alma gêmea",
ou seja, alguém com identificação conosco.





Acho que a gente vai reconhecer
quando estiver diante da pessoa certa.




Bilha uma luz!
Mas existem perigos.
O coração é enganoso e a paixão pode cegar.
Pressa e muitos outros fatores
podem atrapalhar o discernimento.





É importante conhecer bem a pessoa,
ver se há afeição, afinidade,
e ter oportunidade para checar bem
a questão do caráter.





É importante que haja conflitos
para ver as reações diante das crises
e para testar a capacidade de diálogo,
entendimento,
superação e restauração.




O Senhor e as Leis inexoráveis da vida
sabem o que é melhor para cada
um de nós.




Tudo no Universo tem uma razão
específica de ser.





Devemos, pois, confiar e descansar
no cuidado amoroso do Pai e seguir
nosso caminho,
seguro de que todas as demais coisas
nos serão acrescentadas.




Confiar na bondade e sapiência de Deus
a ponto de entregar o nosso futuro
nas mãos dele,-sem renunciar
ao nosso livre-arbítrio,
é a melhor coisa que
uma pessoa pode fazer.


Autor desconhecido




PUBLICADO 02 03 10 AS 20:17 HRS

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