A paz que trago em meu peito!
DESC AUTORIA
A paz que trago hoje em meu peito
é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo,
imagina-se que ter paz é poder
fazer o que se quer, repousar, ficar
em silêncio e jamais enfrentar
uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando
que a paz é resultado do entendimento
de algumas lições importantes que
a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida,
no trabalho, na esperança,
na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila,
é ter certeza de que se fez o melhor ou,
pelo menos, tentou...
Ter paz é assumir responsabilidades
e cumpri-las, é ter serenidade nos
momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem,
olhos que vêem e boca que diz palavras
que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...
Ter paz é brincar com as crianças,
voar com os passarinhos,
ouvir o riacho que desliza sobre
as pedras e embala os ramos verdes
que em suas água se espreguiçam...
Ter paz é não querer que os outros
se modifiquem para nos agradar,
é respeitar as opiniões contrárias,
é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros,
é dizer não quando é não que se quer dizer...
Ter paz é ter coragem de chorar
ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás,
pedir perdão, refazer o caminho,
agradecer...
Ter paz é admitir a própria imperfeição
e reconhecer os medos,
as fraquezas, as carências...
A paz que hoje trago em meu peito
é a tranqüilidade de aceitar os outros
como são, e a disposição para mudar
as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que
não sei tudo e aprender até
com os insetos...
É a vontade de dividir o pouco que tenho
e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance,
aceitar o que não pode ser mudado
e ter lucidez para distinguir
uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e,
mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a
confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção
de que receberei, das leis soberanas
da vida, o que a elas tiver oferecido.
Pense nisso!
Às vezes, para manter a paz que hoje mora
em teu peito, é preciso usar um poderoso
aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando
ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que
se cala e espera o tempo,
por isso é uma poderosa ferramenta
para construir e manter a paz.
Pense nisso!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
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