quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A paz que trago em meu peito!

A paz que trago em meu peito!


DESC AUTORIA



A paz que trago hoje em meu peito

é diferente da paz que eu sonhei um dia...
Quando se é jovem ou imaturo,

imagina-se que ter paz é poder

fazer o que se quer, repousar, ficar

em silêncio e jamais enfrentar

uma contradição ou uma decepção.






Todavia, o tempo vai nos mostrando

que a paz é resultado do entendimento

de algumas lições importantes que

a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida,

no trabalho, na esperança,

na confiança, na fé...
Ter paz é ter a consciência tranqüila,

é ter certeza de que se fez o melhor ou,

pelo menos, tentou...





Ter paz é assumir responsabilidades

e cumpri-las, é ter serenidade nos

momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem,

olhos que vêem e boca que diz palavras

que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama...






Ter paz é brincar com as crianças,

voar com os passarinhos,

ouvir o riacho que desliza sobre

as pedras e embala os ramos verdes

que em suas água se espreguiçam...






Ter paz é não querer que os outros

se modifiquem para nos agradar,

é respeitar as opiniões contrárias,

é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros,

é dizer não quando é não que se quer dizer...





Ter paz é ter coragem de chorar

ou de sorrir quando se tem vontade...
É ter forças para voltar atrás,

pedir perdão, refazer o caminho,

agradecer...
Ter paz é admitir a própria imperfeição

e reconhecer os medos,

as fraquezas, as carências...







A paz que hoje trago em meu peito

é a tranqüilidade de aceitar os outros

como são, e a disposição para mudar

as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que

não sei tudo e aprender até

com os insetos...





É a vontade de dividir o pouco que tenho

e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance,

aceitar o que não pode ser mudado

e ter lucidez para distinguir

uma coisa da outra.






É admitir que nem sempre tenho razão e,

mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a

confiança naquele que criou e governa o mundo...
A certeza da vida futura e a convicção

de que receberei, das leis soberanas

da vida, o que a elas tiver oferecido.






Pense nisso!
Às vezes, para manter a paz que hoje mora

em teu peito, é preciso usar um poderoso

aliado chamado silêncio.



Lembra-te de usar o silêncio quando



ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que

se cala e espera o tempo,

por isso é uma poderosa ferramenta

para construir e manter a paz.




Pense nisso!

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