quinta-feira, 18 de junho de 2009

Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.



Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.






Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.






O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.





Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.



De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...






O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...





Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...



desc autoria
CENOURA, OVO OU CAFÉ






Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela.
Ela já não sabia mais
o que fazer e queria desistir.



Estava cansada de lutar e combater.
Parecia que assim que um problema
estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele.





Encheu três panelas com água e colocou
cada uma delas em fogo alto.
Logo as panelas começaram a ferver.







Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e,
na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.




A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.





Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela.
Retirou os ovos e os colocou em uma tigela.





Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.
Virando-se para ela, perguntou: "Querida, o que você está vendo? "
"Cenouras, ovos e café" ela respondeu.





Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.





Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai? "





Ele explicou que cada um deles havia enfrentado
a mesma adversidade, água fervendo, mas que
cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível.



Mas depois de ter sido submetida à água fervendo,
ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia
protegido o líquido interior.


Mas depois
de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.
O pó de café, contudo, era incomparável.
Depois que fora colocado na água fervente , ele havia mudado a água.
"Qual deles é você? " ele perguntou a sua filha.





"Quando a adversidade bate a sua porta,
como você responde? Você é uma cenoura,
um ovo ou um pó de café? "
E você?



Você é como a cenoura que parece forte,
mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?
Será que você é como o ovo,
que começa com um coração maleável?


Você teria um espírito maleável,
mas depois de alguma morte, uma falência,
um divórcio ou uma demissão, você se tornou mais difícil e duro?



Sua casca parece ser a mesma, mas você está mais amargo
e obstinado, com o coração e o espírito, inflexíveis?



Ou será que você é como o pó de café?
Ele muda a água fervente, a coisa que
está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor,
a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água,
mais gostoso se torna o café.


Se você é como o pó de café, quando
as coisas se tornam piores,
você se torna melhor e faz
com que as coisas em torno de
você também se tornem melhores.
Como você lida com a adversidade?




(Autor desconhecido)

domingo, 14 de junho de 2009

Eu Quero... Ser ...





LUAR....


Para brilhar na noite dos amores incompreendidos






SILÊNCIO...


Para fazer calar as vozes que atordoam o coração






AMANHECER...


Para fazer um dia a mais de felicidade






LUZ...


Para os que vivem na escuridão






NOITE...


Para acalentar os que lutam durante o dia






VIDA...


Para fazer nascer os que estão morrendo





LÁGRIMA...


Para fazer chorar os corações insensíveis






SORRISO...


Para encantar os lábios dos amargurados






AMOR...


Para unir as pessoas...
e lhes dizer que sou apenas uma delas



desc aut
Floresça





No principio da vida

todos são iniciados como sementes…

Quando o primeiro broto surge,

o Mundo é apresentado a ele…

e muitas vezes os brotos se perguntam:

“Como brotei?”






Outros nem sequer se dão conta.

Vivencie o broto do momento…

Flua nesse brotar…

Cultive com amor o seu território,

não deixe as ervas daninhas,

construídas de sua própria ilusão,

interferirem no seu crescimento…

Vivencie este crescimento…






Assim você será uma bonita árvore

cheia de sabedoria e amor a oferecer…

Sinta a necessidade do coração

e vá em frente escalando a divindade do seu Ser...






Acredite, o supremo mora em vc...

Brote! Cresça! Sinta se vc está crescendo

no caminho certo,

identifique, faça o movimento verdadeiro

para que sua árvore não mingue.






Florescer na vida é florescer no hoje,

no agora e no amanhã!

Floresça a sua vida, simplesmente floresça!





Autor: Desconhecido
A Rosa e o Beija-flor.





A um beija-flor de mil cores

Disse uma rosa a chorar:

_ “Beijas milhares de flores”.

“Mas não me queres beijar”.



Mas a avezinha fugia,

Passava sem a fitar.

E a rosa em balde de lágrimas pedia

"Vem, beija-flor, me beijar!".


Certo dia o passarinho
Foi noutras plagas morar
E a rosa, devagarzinho.
Murchava, só de chorar.



Mas uma abelha pequena,
Que via a flor definhar,
Teve dela tanta pena
Que de leve a foi beijar.



E cega e em pranto sincero


Disse inda a rosa a expirar:


Ó, beija-flor que venero.


"Vieste, enfim, me beijar".



Também na terra fingida


Quantos enganos de amor


Fazem à estória da vida


Como a rosa e o beija-flor...



Ideney Gonçalves de Oliveira

Do livro: Simplicidades

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PASTILHAS DE PAZ



Muna-se de calma,
abasteça-se de silêncio
Vá ter com as flores,
com as árvores, com as frutas.
Até os animais, os mudos animais,
têm lições para os homens.
Olhe-os bem.






Escute seu eterno silêncio.
Fez Deus as cores para nós.
Abra os olhos,
deixe-as entrar na alma.
Enfeite com elas o coração.






O Céu mune-se de arte,
aberto dia e noite,
bienal de valor cedida pelo Pai aos filhos,
olhe-o sempre, a ponto de decorá-lo.
Deixe-o alegrar-lhe a vida.







Comece bem o dia.
Comece-o, com um pequeno
plano de trabalho.
Preveja-se, proveja-se.
Se tiver pressa, seja apenas exterior.
Tenha o coração parado,
andando parado.






Aprenda a nadar, em terra,
no mar dos trabalhos,
nas vagas das tribulações.
Cabeça para fora.
O ritmo é tic-tac do tempo
e da coragem .
Toda cadência canta vitória.






A pausa é quase "PAZ S.A".
Não deixe seu coração
sem um bom habitante.
Expulse dele o morador que atormenta.







Haja paz.
Não siga a primeira onda,
não adote a primeira impressão,
não creia em cálculos apressados.
A paz da alma é feita de ordem da alma .
Tudo em um lugar, tudo a seu tempo,
tudo a seu modo.





Não aceite pensamentos turvos.
Não asile sentimentos atropelados.
Desvie-se dos maremotos interiores.
Decrete calma, durante a borrasca.
Acorda, sem pressa, o dia.





Abrem-se vagarosamente as flores.
Andam sossegados os rios.
Por que havemos de ser os únicos
a correr?




Colecione impressões agradáveis,
limpas, lindas, leves.
Refugie-se nelas
quando lhe ferver a cabeça...
Imite o céu,
quando se espalmar sereno e mudo,
por cima das tormentas dos homens.






Descanse, ouvindo música,
quando se cansar
de tanto ouvir pessoas.






Creia... busque...
tenha sempre recursos espirituais.
Aprenda, quanto antes, a rezar.
Não se importe,
não implique tanto com sua pessoa.
Vá com os outros.







Gaste mais tempo com eles.
Um bolo de algodão
desfaz a fúria de uma bala...
Uns metros de areia
aquietam os ímpetos do mar.

Olhar manso termina a briga.
Vence o amor.
Contrarie elegantemente
seus sentimentos inquietos...





Siga o caminho da cabeça.
Nem sempre o coração
acerta em matéria de rotas.
Deixe esfriar os sentimentos.
Deixe esfriar até os pensamentos.





Faça tudo com calma.
Force a PAZ.
Não conte o que fez de bem.
Não desconte na coragem.





TEIME NA BONDADE!




(AUTORIA DESCONHECIDA)
NO REINO DAS BORBOLETAS





À beira de um charco, formosa borboleta,

fulgurando ao crepúsculo,

pousou sobre um ninho de larvas e falou

para as pequenas lagartas confusas:

Não temam! Sou sua irmã de raça!





Venho para lhes trazer esperança.

Nem sempre permanecerão coladas

às ervas do pântano!



Tenham calma, fortaleza e paciência.

Esforcem-se para não sucumbir aos golpes

da ventania que, de quando em quando,

varre a paisagem. Esperem!

Depois do sono que as aguarda,

todas acordarão com asas de puro veludo,

refletindo o esplendor solar...






Então, não mais se arrastarão,

presas ao solo úmido e triste.

Adquirirão preciosa visão da vida,

pois poderão subir muito alto e seu alimento

será néctar das flores... Viajarão deslumbradas,

contemplando o mundo, sob novo prisma!





Observarão o sapo que nos persegue,

castigado pela serpente que o destrói,

e verão a serpente que fascina o sapo,

fustigada pelas armas do homem.

Enquanto a mensageira fez ligeira pausa,

ouviam-se exclamações admiradas:






Ah, não posso crer no que vejo!

Que misteriosa criatura!

Será uma fada milagrosa?

Nada possui de comum conosco...





Irradiando o suave aroma do jardim

de onde viera,

a linda visitante sorriu e continuou.

Não se iludam!




Não sou uma fada celeste!

Minhas asas são parte integrante

da nova forma que a natureza lhes reserva.

Ontem, eu vivia com vocês;

amanhã viverão comigo!





Flutuarão no imenso espaço,

em vôos sublimes em plena luz.

Libertas do lodaçal,se levarão felizes.

Conhecerão a beleza das copas floridas

e o saboroso néctar das pétalas perfumadas.






Contemplarão a altura e a amplitude

do firmamento...







Logo após,lançando carinhoso olhar à família

alvoroçada, distendeu as asas coloridas

e, voando com graciosidade,

desapareceu no infinito azul.








Nisso chegou ao ninho a lagarta mais velha

do grupo, que estava ausente,e,ouvindo

os comentários empolgados das companheiras

mais jovens, ordenou irritada:







Calem-se e escutem! Tudo isso é insensatez,

mentiras,divagações... Não nos iludamos!







Nunca teremos asas!

Ninguém deve filosofar...






Somos lagartas, nada mais que lagartas.

Sejamos práticas,

no imediatismo da própria vida.

Esqueçam-se de pretensos seres alados

que não existem.



Precisamos simplesmente comer e comer...

Depois vem o sono, a morte...

E o nada... Nada mais...





As lagartas calaram-se, desencantadas.

Caiu a noite e, em meio à sombra,

a lagarta-chefe adormeceu, sem despertar

no outro dia.






Estava completamente imóvel.

As irmãs, preocupadas, observavam,

curiosas, o fenômeno...






Depois de algum tempo, para espanto de todas,

a ignorante e descrente orientadora

surgiu como veludosa borboleta,

de asas leves e ligeiras,

a bailar no ar...



À semelhança da formosa borboleta

que desceu às faixas escuras onde

rastejavam suas irmãs lagartas,

um dia a humanidade também recebeu

a visita de Sublime Anjo, que veio trazer

consolo e esperança.





Falou da vida abundante,

que pulsa além do casulo físico.






E para provar que o que dizia é realidade,

Ele próprio, após desvencilhar-se

do corpo físico,






surgiu mais livre e mais brilhante que antes.

Subiu, com a leveza de anjo alado,

e desapareceu na imensidão azul,

diante de quinhentas testemunhas,

admiradas, na distante Galiléia...






E, dois milênios depois,

ainda existem aqueles que preferem

acreditar que o que precisamos fazer

é comer, comer,




dormir e esperar o nada... Nada mais
A MAGIA DO ADEUS






Romper barreiras, romper com o passado.
Pensei que era tarefa fácil,
mas é árdua, difícil...
requer muita coragem e férrea vontade.

Hoje sei que estou no caminho certo.
Esse amor tão lindo virou cinzas...acabou.
Acabou com a criança em mim...
acabou com meus sonhos... meu desejo....
Enfim, tudo terminou.

Sofri, cresci, amadureci.
Aprendi, aprendi que amar
também é chorar e sofrer.
Mas por que continuar
Sozinha sem você?
Por que devo torturar-me?
Devo flagelar-me por quê?

Se nada mais tem valor,
se perdi o seu amor...
devo ao menos tentar
me reencontrar, me levantar
e seguir o caminho...
Devo, enfim, recomeçar
a reaprender a me amar...

Para então assim; volta a amar!







Desconheço o autor

domingo, 7 de junho de 2009

PAZ, AMOR, CARIDADE E FÉ.
Desconheço a autoria




Quando o mundo foi criado,


os deuses fizeram uma grande reunião.

O motivo da reunião era saber onde eles

iam esconder o maior de todos

os sentimentos,

a felicidade.





Quando a reunião começou,

um dos deuses se levantou e falou:
-Vamos esconder a felicidade no mais

fundo dos mares!
Mas os outros deuses discordaram,

pois a avidez por descobrir e explorar do homem

ia fazer com que ele descobrisse muito

facilmente a felicidade,

explorando os mares.







Então outro deus falou:
-Vamos esconde-la numa area

remota do universo!
Mas os deuses novamente não concordaram,

pois a felicidade ia ficar além do alcance

de qualquer ser humano.







Então o mais sabio de todos os deuses falou,

e todos concordaram com ele.
Desde então,

a felicidade vem sendo escondida

dentro de nós....
LIBERTAR PARA SE TER






Era uma vez, um menino que tinha um pássaro,

ele o amava mais do que tudo a sua volta e as vezes

os que estavam a volta, achavam que ele

o amava mais do que a si próprio.






Onde o menino ia, o seu pássaro também ia.

Ia entre os dedos de sua mão direita,

onde sentia-se sufocado, e queria fugir.

Mas dificilmente o menino deixava uma oportunidade,

um dia, em uma grande festa lá estava

o menino e seu pássaro.







Era tarde e o menino cansado pegou no sono,

onde lentamente relaxou seus dedos e o pássaro fugiu...

Quando o menino acordou, ficou desesperado

e pensou que ia morrer...






O tempo passou e o menino já conformado

vivia bem sua vida sem seu pássaro.

Um dia em seu quarto o menino adormeceu

em sua cama e pela sua janela entrava

um vento suave e morno...





Ao acordar o menino sentiu algo

na sua mão esquerda e pulou de susto e de alegria.

Lá estava seu pássaro em sua mão esquerda

a se aconchegar, o menino soltou-o e novamente

o pássaro voltou, pois ali o pássaro queria estar...






Queria o aconchego...

O menino que sempre conversava com seu pássaro,

disse:





- "Vai... pode ir, descobri que te quero livre...".



Então, para espanto do menino que sempre

conversava com ele e nunca obteve um olhar

ou uma resposta, ouviu:




- "Sabe..." disse o pássaro.


- "Tu falas?" – perguntou o menino.


- "Sim, mas nunca quis te responder,

mas agora é preciso, preciso dizer que fui ganhar

o mundo e que com muitos quis conversar,

muitas noites de frio passei e ninguém me agasalhou,

ninguém me amou, mas mesmo assim eu continuei

a voar e a voar, até que um dia eu posei

e vi um menino e seu pássaro, estavam felizes,

então refleti sobre nós e vi que eu tinha tudo







o que queria, mas meu egoísmo,

minha vontade de liberdade não deixou eu perceber

que sua prisão era a minha liberdade tão desejada...".






- "Então pule para a minha mão direita!,

pois quero dizer algo..." – disse o menino.

- "Não! Pois nas minhas viagens aprendi que se dá

com a mão direita e se recebe com a mão esquerda...

Aqui estou e meu lugar será na mão do teu coração

para que eu possa sentir melhor seu amor

e você o meu".





- "Mas... desculpe... – disse o menino".

- "Por eu ter te amado tanto, eu te prendi e me prendi,

mas o tempo passou e eu mudei...

Vi que tua liberdade foi a minha liberdade também...

Nunca esqueceremos um do outro,

mas não podemos mais estar juntos,

pois também criei asas e a cada vôo que dou

novos valores aprendo, vejo a vida de outra forma...".





Carinhosamente o menino beijou o pássaro e disse:

- "Adeus, fomos felizes,

mas devemos ser mais ainda... um sem o outro..."





Autor desconhecido
Uma história sobre o
verdadeiro amor...





Um Professor se encontrou com
um grupo de jovens que falava
contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém
um casal é o romantismo e que é preferível
acabar com a relação quando este se apaga,
em vez de se submeter à triste
monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião
mas lhes contou a seguinte história:






Meus pais viveram 55 anos casados.
Numa manhã minha mãe descia as escadas
para preparar o café e sofreu um enfarte.
Meu pai correu até ela, levantou-a como
pôde e quase se arrastando a levou até
à caminhonete.



Dirigiu a toda velocidade até o hospital,
mas quando chegou, infelizmente
ela já estava morta.




Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada.
Quase não chorou.
Eu e meus irmãos tentamos, em vão,
quebrar a nostalgia recordando
momentos engraçados.





Na hora do sepultamento,
papai, já mais calmo,
passou a mão sobre o caixão e falou
com sentida emoção:




— Meus filhos, foram 55 bons anos...

Ninguém pode falar do amor verdadeiro
se não tem idéia do que é compartilhar
a vida com alguém por tanto tempo.





Fez uma pausa,
enxugou as lágrimas e continuou:






— Ela e eu estivemos juntos
em muitas crises.
Mudei de emprego,
renovamos toda a mobília
quando vendemos a casa e
mudamos de cidade.





Compartilhamos a alegria de ver
nossos filhos concluírem a faculdade,
choramos um ao lado do outro quando
entes queridos partiam.
Oramos juntos na sala de espera
de alguns hospitais,
nos apoiamos na hora da dor,
trocamos abraços em cada Natal,
e perdoamos nossos erros...





Filhos, agora ela se foi e estou contente.
E vocês sabem por que?






Porque ela se foi antes de mim e não teve
que viver a agonia e a dor de me enterrar,
de ficar só depois da minha partida.
Sou eu que vou passar por essa situação,
e agradeço a Deus por isso.






Eu a amo tanto que não gostaria
que sofresse assim...





Quando meu pai terminou de falar,
meus irmãos e eu estávamos com os rostos
cobertos de lágrimas.
Nós o abraçamos e ele nos consolava,
dizendo:




'Está tudo bem, meus filhos,
podemos ir para casa.





E, por fim, o professor concluiu:
Naquele dia entendi o que é
o verdadeiro amor.




Está muito além do romantismo,
e não tem muito a ver com o erotismo,
mas se vincula ao trabalho e ao cuidado
a que se professam duas pessoas
realmente comprometidas.






Quando o mestre terminou de falar,
os jovens universitários não
puderam argumentar.




Pois esse tipo de amor era algo
que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela
nos pequenos gestos, dia-a-dia e
por todos os dias.




O verdadeiro amor não é egoísta,
não é presunçoso,
nem alimenta o desejo de posse
sobre a pessoa amada.




Quem caminha sozinho pode
até chegar mais rápido,
mas aquele que vai acompanhado
com certeza chegará mais longe...





Autor desconhecido